Feliz Natal!

Quando chegamos ao Natal tenho sempre vontade de voltar à minha infância. Lembro-me dos Natais em família com os avôs todos, do peru recheado, do eterno bacalhau cozido na noite da Consoada (que só nos sabia bem nessa noite), do bolo-rei da Pastelaria Mimosa, das filhozes tendidas, das brincadeiras, dos especiais de Natal, das músicas de Natal, dos desenhos animados alusivos à quadra (os gnomos do Pai Natal, os Marretas especial de Natal), da antecipação dos presentes que nos fazia (às primas) darem em doidas à espera da Barbie, do Nenuco e das Barriguitas. Lembro-me especialmente bem de ter recebido um órgão e um Spectrum, mas também das omnipresentes Barbies. O melhor mesmo era a surpresa. São tantas coisas que parecem ter ficado perdidas no tempo. Hoje em dia somos menos, já não nos juntamos tanto e desde que o meu avô materno morreu, o Natal parece ter morrido também um bocadinho. Quando para o ano festejar o Natal, já casada, espero juntar toda a família na minha casa onde irei, de novo, fazer tudo como manda a tradição. Mesmo sendo mais crescida, não pretendo deixar de ter presente a magia do Natal e de acreditar que é mesmo uma altura diferente. É por isso que é Natal e que o é só uma vez por ano. FELIZ NATAL A TODOS!