08 setembro, 2005

As duas torres

Passei por elas tantas e tantas vezes e interrogava-me porque é que ainda estavam ali, elas que nunca tinham feito sentido.
Tróia faz parte das memórias da minha infância e foi sempre sinónimo das melhores praias e de dias felizes de lancheira na mão. Agora foram deitadas abaixo, as duas torres, em nome de um dito turismo de luxo, de qualidade. Esperemos que sim. Mas que fiquem por ali, pelo início da península, que revitalizem aquilo, mas que não o transformem no Algarve, nem estraguem a "minha Tróia".

2 comentários:

Zozô disse...

Não o transformem "em que" Algarve? O de Quarteira, que toda a gente conhece, ou o Algarve da Quinta do Lago, de Vale do Lobo, do Martinhal, de Odeceixe?
É que o Algarve não é todo igual...

Susana disse...

Sim, tenho noção de que o Algarve não é todo igual e que o Algarve não é só Quarteira e afins. Conheço-o bem e prefiro o da Quinta do Lago e o de Odeceixe (embora sejam em estilos completamente diferentes), à Quarteira. Mas o que é quero é algo de muito egoísta, quero que aquelas praias tenham pouca gente, nenhuma se possível, para que eu me possa (ainda) sentir no paraíso. Nas praias como a da Aberta Nova, já para lá de Melides. Porque o projecto Troia Resort é muito interessante e também me agrada, porque posso usufruir dele, o que não me agrada é o que vem por arrasto, vulgo as 70 mil novas camas de outros projectos, entre Tróia e a Zambujeira do Mar.